7 de fevereiro de 2013

Taxonomia e nomenclatura

Sistemática é, como já foi dito, a ciência que procura classificar os diversos seres vivos e relacioná-los evolutivamente, expressando-se em sistemas taxonómicos. Para isso, reúne conhecimentos e dados de outras áreas.
Hoje iremos falar sobre a taxonomia. Esta, por sua vez, trata da ordenação e denominação dos seres vivos, agrupando-os de acordo com o seu grau de semelhança. Pretende separar os organismos por espécies, descrevendo as características que distinguem uma espécie da outra e ordenando as espécies por categorias taxonómicas.

Existem 7 principais taxons: Reino, Filo/Divisão, Classe, Ordem, Família, Género e Espécie, contudo existem as taxon intermédias como a superclasse e a subfilo. A taxon Reino é a mais abrangente e heterogénea (com mais indivíduos diferentes) e a taxon Espécie é a menos abrangente e homogénea (com indivíduos muito semelhantes). Esta última representa um grupo natural constituído pelo conjunto de indivíduos com o mesmo fundo genético, morfologicamente semelhantes, que podem cruzar-se entre si originando descendentes férteis. Uma excelente maneira de aprenderes a taxon é esta:


Por fim, a nomenclatura tem a função de designar cientificamente os grupos taxonómicos, de acordo com certas regras universalmente estabelecidas, sendo estas as seguintes:
- A designação dos taxa é feita em latim, pois sendo uma língua morta, mantém-se imutável, não estando sujeita a uma evolução.
- Lineu desenvolveu um sistema de nomenclatura binominal para designar as espécies: no nome da espécie constam sempre duas palavras latinas: a primeira é um substantivo escrito com inicial maiúscula e corresponde ao nome do género a que a espécie pertence; a segunda palavra, escrita com inicial minúscula, designa-se por epíteto/restritivo específico, sendo geralmente um adjectivo. Assim, por exemplo, o nome científico da abelha é Apis mellifera. O restritivo específico identifica uma espécie dentro do género a que pertence.
- A designação dos grupos superiores à espécie é uninominal, isto é, consta de uma única palavra, que é um substantivo, escrita com inicial maiúscula.
- O nome da família dos animais obtém-se acrescentando a terminação –idæ à raiz do nome de um dos géneros. Nas plantas, a terminação que caracteriza a família é –aceæ. Há, no entanto, algumas excepções.
- Quando uma espécie tem subespécies, utiliza-se uma nomenclatura trinominal para as designar, isto é, escreve-se o nome da espécie seguido de um terceiro termo designado por restritivo ou epíteto subespecífico.
- Os nomes genéricos, específicos e subespecíficos devem ser escritos em tipo de letra diferente da do texto corrente.
- À frente da designação específica deve escrever-se, em letra do texto, o nome ou a abreviatura do nome do taxonomista que, pela primeira vez, atribuiu aquele nome científico à espécie considerada. ExemploCanis familiaris Lin. significa que foi Lineu o responsável por esta designação cientifica para o cão.
- Pode citar-se a data da publicação do nome da espécie, sendo essa data colocada a seguir ao nome do autor, separada por uma vírgula.
Existem associações de taxonomistas que oficializam os nomes científicos dos organismos de acordo com as respectivas regras. Os nomes são assim os mesmos para todo o Mundo, o que facilita a comunicação científica.

Adapatado de: http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/biologia/biologia_trabalhos/sistematicadosseresvivos.htm

As cientitas malucas sempre a investigar e publicar :)

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