6 de junho de 2013

Xilema

E agora que tal uma revisão de 10º ano?!
Neste publicação iremos explicar-vos como ocorre o transporte de seiva bruta (composta por água e minerais provenientes do solo) pelo xilema, no corpo de uma planta típica. 
O caminho básico de transporte das seiva bruta é o seguinte:
Pêlos das raízes -> xilema -> folhas à transpiração

O transporte da seiva bruta ocorre no solo, até que a água e os minerais atinjam a raiz, e no interior do xilema. Por transporte ativo, os minerais são levados ao interior do xilema. Em consequência disso, uma vez que o meio interno fica hipertônico, a água penetra pelos pêlos absorventes por Osmose.

Isso gera uma pressão na raiz, empurrando esse líquido para cima (pressão positiva da raiz). Porém, essa pressão não é suficiente para que a seiva bruta atinja as folhas. A transpiração de água nas folhas é muito grande, a perda é altíssima e isso gera um mecanismo conhecido como coesão-tensão. A transpiração gera uma tensão, "puxando" mais água para cima. E a água sobe pela coesão que tem entre suas moléculas (propriedade da capilaridade da água). É como quando sugamos por um canudinho e a bebida sobe.

Essa perda de água que movimenta o transporte no xilema é feita pelos estômatos. Os estômatos são estruturas presentes nas folhas que podem se abrir ou se fechar, permitindo a entrada ou saída de gases ou água (por transpiração). Sua estrutura consiste em um conjunto de células: duas células-guarda (sem clorofila, logo, não realizam fotossíntese) que formam um poro entre elas (por onde as trocas são feitas, podendo estar aberto ou fechado), e células subsidiárias, ou companheiras, que estão ao redor das células-guarda.

A troca de gases pela planta é controlada pelos estômatos, e consiste principalmente na absorção de CO2, usado na fotossíntese, e liberação de O2, produto da fotossíntese, como visto na equação geral: CO2 + H2O à C6H12O6 + O2.

O controle da abertura do poro estomático é feito pela entrada ou saída de água nas células-guarda. Quando entra água, o poro entre as células-guarda se abre. E, ao sair água das células, o poro se fecha. A entrada de água ocorre quando há uma entrada de íons de potássio nas células-guarda. Como estudado no processo de osmose, o meio hipertônico tem tendência a receber mais solvente (no caso a água) para tentar estabilizar a quantidade de solutos entre os meios intra e extracelulares.

Ao aumentar a concentração de potássio dentro das células, o meio intracelular fica hipertônico, levando à entrada de água. E, finalmente, essa entrada de água causa o abrimento dos poros. O número de estômatos em uma folha é variável.

O controle de sua abertura e fechamento busca a economia de água (evitar excesso de transpiração) e conciliar essa economia com a absorção de CO2 em momentos apropriados para a fotossíntese. Assim, geralmente em horas muito quentes ou secas, os estômatos permanecem fechados, mas em horas com luz solar suficiente e temperatura não alta, esses se encontram abertos. Porém, essa regra varia muito, a depender do ambiente em que a planta vive.







Teoria da Tensão-Coesão-Adesão






Adaptado de: 

As cientistas malucas sempre a investigar e a publicar :)

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