Apesar da Teoria de Darwin ter sido aceite, ele nunca esclareceu quais eram as causas das variações nos seres vivos nem como essas eram transmitidas à descendência.
Em 1942, apareceu uma teoria denominada de Neodarwinismo (ou Teoria Sintética da evolução) que engloba o Darwinismo, com o conceito de Seleção natural, e a Genética, com o conceito de variabilidade genética.
A variabilidade dos genes deve-se a dois fatores: as mutações (génicas) e a recombinação genética. As mutações génicas consistem em alterações que podem ser na estrutura da molécula de DNA ou no número/estrutura dos cromossomas. Já a recombinação genética obtém-se atrevés da reprodução sexuada e pode ser definida como uma mistura de genes, proveniente da fecundação, do crossing-over ou de uma distribuição aleatória de material genético durante a formação dos gâmetas. Apesar das mutações introduzirem novidade genética, a fonte mais próxima de diversidade é a recombinação genética, que favorece o aparecimento de muitas e diferentes combinações de genes.
Hoje em dia, os biólogos definem evolução como uma mudança no fundo genético das populações: uma alteração no ambiente pode provocar uma seleção natural que irá favorecer os indivíduos que tiverem um conjunto de genes mais favoráveis. Estes irão viver mais tempo, reproduzir-se-ão mais, aumentando no fundo genético de uma população o número de genes favoráveis e o desaparecimento de outros, dando-se assim a evolução.
Fontes: Biologia 11, Terra, Universo e Vida 1ª Parte (2012); 1ª edição: Porto Editora
As cientistas malucas sempre a investigar e publicar :)
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