29 de janeiro de 2013

Neodarwinismo

Apesar da Teoria de Darwin ter sido aceite, ele nunca esclareceu quais eram as causas das variações nos seres vivos nem como essas eram transmitidas à descendência.
Em 1942, apareceu uma teoria denominada de Neodarwinismo (ou Teoria Sintética da evolução) que engloba o Darwinismo, com o conceito de Seleção natural, e a Genética, com o conceito de variabilidade genética.

A variabilidade dos genes deve-se a dois fatores: as mutações (génicas) e a recombinação genética. As mutações génicas consistem em alterações que podem ser na estrutura da molécula de DNA ou no número/estrutura dos cromossomas. Já a recombinação genética obtém-se atrevés da reprodução sexuada e pode ser definida como uma mistura de genes, proveniente da fecundação, do crossing-over ou de uma distribuição aleatória de material genético durante a formação dos gâmetas. Apesar das mutações introduzirem novidade genética, a fonte mais próxima de diversidade é a recombinação genética, que favorece o aparecimento de muitas e diferentes combinações de genes.

A Seleção natural não atua sobre os genes isoladamente, mas sim em todos os individuos de uma população com toda a sua carga genética, sendo que se chama fundo genético ao conjunto de todos os genes duma população num dado momento. 
Hoje em dia, os biólogos definem evolução como uma mudança no fundo genético das populações: uma alteração no ambiente pode provocar uma seleção natural que irá favorecer os indivíduos que tiverem um conjunto de genes mais favoráveis. Estes irão viver mais tempo, reproduzir-se-ão mais, aumentando no fundo genético de uma população o número de genes favoráveis e o desaparecimento de outros, dando-se assim a evolução.

Fontes: Biologia 11, Terra, Universo e Vida 1ª Parte (2012); 1ª edição: Porto Editora

As cientistas malucas sempre a investigar e publicar :)

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